A fantástica enrabadela da Briosa aos azuis do Vitor, deixou marcas profundas. Hulk é a prova bem visível disso mesmo.
Numa noite maravilhosa, mais uma, dos Cabeçudos das Antas, o hoje capitão de equipa, Hulk, mostrou-se destroçado na flash interview após o jogo.
«Não há maneira de explicar esta derrota. Fizemos um jogo horrível e é difícil explicar porquê. São coisas que acontecem no futebol. De repente cai um raio e nada dá certo», começou por dizer o brasileiro.
«Estamos num momento ruim. Estamos fora da taça e é pena. Agora temos de trabalhar para superar isto», acrescentou.
Mas superar o quê, pá? Vocês estão fantásticos. E realmente foi um raio que caiu... no teu cú, pela maneira como te agarras às costas.
sábado, 19 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
OBRIGADO APOEL!!! FEZ-SE JUSTIÇA!
FEZ-SE JUSTIÇA AO CAIR DO PANO. DEPOIS DE UMA VERGONHOSA GRANDE PENALIDADE INEXISTENTE, ASSINALADA POR UM ÁRBITRO HABILIDOSO, QUE MUITO AJUDOU OS AZUIS DO PORTO. O EMPATE SERIA UMA TREMENDA INJUSTIÇA NO RESULTADO, UMA MENTIRA A CASTIGAR SEVERAMENTE A EQUIPA DO APOEL, QUE MERECIA E MERECEU A VITÓRIA.
OS CABEÇUDOS DO PORTO MOSTRARAM AQUILO AUE VALEM - NADA - E DERAM MAIS PORRADA DO QUE JOGARAM. SIMPLESMENTE, ALI NÃO É O CAMPEONATO PORTUGUÊS, ALI NÃO HÁ CUNHADOS, ALI NÃO HÁ CLUBES QUE DEVEM FAVORES E, MESMO COM UM MAU ÁRBITRO, O APOEL FEZ JUSTIÇA COM O GOLO APONTADO POR MANDUCA. OBRIGADO MANDUCA!!!
JAMES É UMA FRAUDE, ISSO ESTÁ MAIS DO QUE VISTO. COMPARAR ESTA TENTATIVA DE JOGADOR COM ALGUM DOS MAIORES CRAQUES DO MUNDO, COMO ALGUNS SE ATREVERAM A FAZER, SÓ PODE SER UM EXERCÍCIO DE TOTAL DEMÊNCIA.
O TREINADOR... EH EH EH, O TREINADOR... VITOR PEREIRA, ESSE FALA-BARATO, ENGOLE MAIS UM SAPO E ESTE ATÉ VAI DE GALOCHAS.
sábado, 22 de outubro de 2011
Porto é merda.
Não há nada que seja tão óbvio num lugar como a merda no penico. Eis a merda e eis o penico, o maior penico que pode haver. Chamam-lhe Estádio do Dragão, casa do Futebol Clube do Porto (ou apenas Folcuporto), mas não passam de nomes. Isto é o que tudo aquilo verdadeiramente é: merda.
Escusavam de deixar os restos da comida no chão.
Escusavam de deixar os restos da comida no chão.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
PORTUGAL BLUES E O 11 DE OUTUBRO
Portugal conseguiu duas proezas nestes dois últimos jogos de apuramento para o Euro 2012: Sofrer apenas 3 golos da Islandia - que não tinha marcado um único golo nos anteriores jogos fora de casa, nesta qualificação - e sofrer apenas 2 golos da Dinamarca. Esta proeza ainda foi maior, o jogo foi tão mau que até os dinamarqueses ficaram com a lágrima no canto do olho.
Primeiro jogo, contra a Islandia, foi sexta feira, 7 de outubro, no lugar menos aconselhável para se tratar de coisas sérias:
A presença de elementos estranhos ao desporto e à ética também anunciavam que algo de mau poderia acontecer...
E aconteceu mesmo. Foi uma vitória por 5-3 mas carregadinha de vergonha. Sofrer 3 golos e logo de uma equipa que não tinha marcado nenhum fora de casa... é dose. O que se pode esperar de uma equipa portuguesa cheia de inúteis? Pouco ou... nada.
Nem é preciso lembrar que o campo escolhido para o jogo, talvez pelo cheiro da podridão, não era de forma alguma aconselhável. Sabe-se lá, meus caros, se os pobres rapazes não ficaram pedrados com o ambiente? Pelo menos alguns, porque outros já estão habituados. E esses é que foram os culpados, os azulados, os blues desta seleção que se arrasta agora ao som de uma triste balada.
Rolando e Bruno Alves. Olhem bem para eles durante alguns segundos...
CALMA, JÁ CHEGA!... E então?... Ninguém merece, pois não? Como pode uma equipa nacional entrar em campo assim desfalcada? Não são jogadores, são desfalques.
Paulo Bento não está bem, Paulo Bento está com algum problema e não quer contar a ninguém. Só isto explica a sua escolha... Com tantos putos de valor por aí...
E há mais! Um nome: Rúben Micael. Não há foto porque isso já seria ultrapassar as marcas. O nome já nos deixa de rastos. A que filme foi o Bento buscar este figurante?
Eh Pá, tragam antes o chinês. Tragam todos os chineses. Oh Futre, manda vir os chineses, pá, mas tira-me daqui estes bolores!
Ainda hoje os islandeses se beliscam para terem a certeza do que lhes aconteceu.
O lugar, os jogadores daquela escolinha... o abutre-mor na bancada... Podia ser pior?
Podia. E foi. E o abutre-mor até foi com eles para piorar as coisas.
O jogo seguinte foi na terça, dia 11. Foi tão mau, tão mau, tão mau que vai ficar na memória como o 11 de Outubro. Não foi futebol, aquilo que a equipa portuguesa fez, foi terrorismo.
Rolando e Bruno Alves... já se tinha falado deles? Pois é, conseguiram meter ainda mais nojo. Bem, aquele Rolando, que Deus o permita e que fique a jogar no clube azul e branco muitos anos, mas com este tipo de exibições memoráveis que vimos nos jogos de Portugal.
O 11 de Outubro não se adivinhava á hora do início do jogo. Tudo se perspectivava de forma muito positiva para a equipa das quinas... Grande tanga, foi o que foi. Equipa das esquinas, isso sim. Tentámos encontrar o termo perfeito que se ajustasse em pleno àquilo que foi a prestação dos portugueses e descobrimos este, pouco usual: merda.
Aqueles dois pastelões na defesa faziam asneiras atrás de asneiras e a Dinamarca, jogando bem, ria enquanto jogava. Em certos momentos devem ter rido às gargalhadas.
Paulo Bento via a vidinha a andar para trás e o 2-0 dos dinamarqueses foi o que faltava para que os portugueses começassem a flatular com o desespero...
Por falar em flatular... de certeza que o abutre-mor teve a sua quota parte no descalabro. O tipo de sorte que dali vem não é aquela que se dá, é mais aquela que se paga em géneros. Não é muito a onda dos dinamarqueses.
E Ronaldo, esse fenómeno de popularidade que come as passas do Algarve por ser rico, talentoso e bonito? Ele esteve lá, sim. Até marcou um golo nos desconto mas foi por distração e entretanto já pediu desculpa aos dinamarqueses pela patetice.
O CR7, viveu a noite de forma especial. Completamente alheado do futebol,andou a tocar castanholas o tempo todo e mostrou que a Espanha já entrou nele de forma rija. Mas de futebol, nada.
Paulo Bento ainda meteu lá um puto qualquer a fazer trivelas e a chamar "ó mano!" a toda a gente mas não se percebeu bem o que foi para lá fazer.
No final a Dinamarca fez a festa mais do que justa e nós temos a lamentar que a equipa portuguesa não tenha conseguido mais do que sair dali com um grandessíssimo melão.
Rolando, Alves, Moutinho, Micael, Quaresma... e o abutre-mor na bancada... como se pode chegar a algum lado com isto?
Esperemos não ter de vir aqui lamentar o descalabro no play off.
11 de Outubro nunca mais.
Primeiro jogo, contra a Islandia, foi sexta feira, 7 de outubro, no lugar menos aconselhável para se tratar de coisas sérias:
A presença de elementos estranhos ao desporto e à ética também anunciavam que algo de mau poderia acontecer...
E aconteceu mesmo. Foi uma vitória por 5-3 mas carregadinha de vergonha. Sofrer 3 golos e logo de uma equipa que não tinha marcado nenhum fora de casa... é dose. O que se pode esperar de uma equipa portuguesa cheia de inúteis? Pouco ou... nada.
Nem é preciso lembrar que o campo escolhido para o jogo, talvez pelo cheiro da podridão, não era de forma alguma aconselhável. Sabe-se lá, meus caros, se os pobres rapazes não ficaram pedrados com o ambiente? Pelo menos alguns, porque outros já estão habituados. E esses é que foram os culpados, os azulados, os blues desta seleção que se arrasta agora ao som de uma triste balada.
Rolando e Bruno Alves. Olhem bem para eles durante alguns segundos...
CALMA, JÁ CHEGA!... E então?... Ninguém merece, pois não? Como pode uma equipa nacional entrar em campo assim desfalcada? Não são jogadores, são desfalques.
Paulo Bento não está bem, Paulo Bento está com algum problema e não quer contar a ninguém. Só isto explica a sua escolha... Com tantos putos de valor por aí...
E há mais! Um nome: Rúben Micael. Não há foto porque isso já seria ultrapassar as marcas. O nome já nos deixa de rastos. A que filme foi o Bento buscar este figurante?
Eh Pá, tragam antes o chinês. Tragam todos os chineses. Oh Futre, manda vir os chineses, pá, mas tira-me daqui estes bolores!
Ainda hoje os islandeses se beliscam para terem a certeza do que lhes aconteceu.
O lugar, os jogadores daquela escolinha... o abutre-mor na bancada... Podia ser pior?
Podia. E foi. E o abutre-mor até foi com eles para piorar as coisas.
O jogo seguinte foi na terça, dia 11. Foi tão mau, tão mau, tão mau que vai ficar na memória como o 11 de Outubro. Não foi futebol, aquilo que a equipa portuguesa fez, foi terrorismo.
Rolando e Bruno Alves... já se tinha falado deles? Pois é, conseguiram meter ainda mais nojo. Bem, aquele Rolando, que Deus o permita e que fique a jogar no clube azul e branco muitos anos, mas com este tipo de exibições memoráveis que vimos nos jogos de Portugal.
O 11 de Outubro não se adivinhava á hora do início do jogo. Tudo se perspectivava de forma muito positiva para a equipa das quinas... Grande tanga, foi o que foi. Equipa das esquinas, isso sim. Tentámos encontrar o termo perfeito que se ajustasse em pleno àquilo que foi a prestação dos portugueses e descobrimos este, pouco usual: merda.
Aqueles dois pastelões na defesa faziam asneiras atrás de asneiras e a Dinamarca, jogando bem, ria enquanto jogava. Em certos momentos devem ter rido às gargalhadas.
Paulo Bento via a vidinha a andar para trás e o 2-0 dos dinamarqueses foi o que faltava para que os portugueses começassem a flatular com o desespero...
Por falar em flatular... de certeza que o abutre-mor teve a sua quota parte no descalabro. O tipo de sorte que dali vem não é aquela que se dá, é mais aquela que se paga em géneros. Não é muito a onda dos dinamarqueses.
E Ronaldo, esse fenómeno de popularidade que come as passas do Algarve por ser rico, talentoso e bonito? Ele esteve lá, sim. Até marcou um golo nos desconto mas foi por distração e entretanto já pediu desculpa aos dinamarqueses pela patetice.
O CR7, viveu a noite de forma especial. Completamente alheado do futebol,andou a tocar castanholas o tempo todo e mostrou que a Espanha já entrou nele de forma rija. Mas de futebol, nada.
Paulo Bento ainda meteu lá um puto qualquer a fazer trivelas e a chamar "ó mano!" a toda a gente mas não se percebeu bem o que foi para lá fazer.
No final a Dinamarca fez a festa mais do que justa e nós temos a lamentar que a equipa portuguesa não tenha conseguido mais do que sair dali com um grandessíssimo melão.
Rolando, Alves, Moutinho, Micael, Quaresma... e o abutre-mor na bancada... como se pode chegar a algum lado com isto?
Esperemos não ter de vir aqui lamentar o descalabro no play off.
11 de Outubro nunca mais.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
BOMBA DE PAROLICE
Esta é a capa de terça-feira, 11 de outubro de 2011,do jornal O Jogo, "HULK LARGOU UMA BOMBA DURANTE O ESTÁGIO DA SELEÇÃO BRASILEIRA", lê-se por cima do título...
Bomba?... Que bomba?... Ele ter recusado jogar por Portugal?... Bem, antes de mais, obrigado, Hulk!
Mas o facto de ele ter recusado jogar por um país estrangeiro, quando tinha sobretudo a esperança legítima de jogar pelo seu, é uma bomba? UMA BOMBA???
Mas será que vai aumentar drasticamente o número de doentes depressivos na região do Porto, à custa desta revelação terrível?
JORNALISMO PAROLO... Não há outra forma de o dizer.
É um jornal que está mesmo bom para quem o lê e ficamos por aqui.
Bomba?... Que bomba?... Ele ter recusado jogar por Portugal?... Bem, antes de mais, obrigado, Hulk!
Mas o facto de ele ter recusado jogar por um país estrangeiro, quando tinha sobretudo a esperança legítima de jogar pelo seu, é uma bomba? UMA BOMBA???
Mas será que vai aumentar drasticamente o número de doentes depressivos na região do Porto, à custa desta revelação terrível?
JORNALISMO PAROLO... Não há outra forma de o dizer.
É um jornal que está mesmo bom para quem o lê e ficamos por aqui.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
VITOR PEREIRA, O ANEDOTÁRIO DO MOMENTO
Estas pérolas circulam por aí, via email, e não faria sentido ficarem de fora deste espaço.
Vítor Pereira já assinou contrato com a SIC Mulher onde vai apresentar o seu próprio programa, "Querida, estraguei a equipa", que será exibido em horário nobre.
Vítor Pereira já assinou contrato com a SIC Mulher onde vai apresentar o seu próprio programa, "Querida, estraguei a equipa", que será exibido em horário nobre.
domingo, 2 de outubro de 2011
VITOR PEREIRA TEM MOMENTO DE LUCIDEZ
O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, veio a público defender o treinador dos azuis das Antas, Vítor Pereira, ainda a propósito da troca de palavras entre este e Jorge Jesus. Filipe Vieira disse que "Vítor Pereira é alguém que já deu provas mais do que suficientes de que tem capacidade para orientar qualquer equipa".
Não sabemos se Filipe Vieira estava sob efeito de alguma substancia de origem colombiana ou se tudo não passou de sarcasmo puro. Acreditamos mais na segunda hipótese, até porque o presidente lá do clube de Lisboa não parece ser tipo para puxar da passa (Já estes das Antas...).
A grande surpresa foi o momento de lucidez de Vitor Pereira ao reagir a estes elogios: "NÃO É SÉRIO, É FOLCLORE". Claro que não é sério, pá! E tu percebeste isso, que bom!!!... Ou foi o teu presidente que te mandou dizer?
Mesmo assim esteve bem. o candidato a treinador Vítor Pereira. Merece o aplauso... mas temos de ir ali e não podemos aplaudir.
Não sabemos se Filipe Vieira estava sob efeito de alguma substancia de origem colombiana ou se tudo não passou de sarcasmo puro. Acreditamos mais na segunda hipótese, até porque o presidente lá do clube de Lisboa não parece ser tipo para puxar da passa (Já estes das Antas...).
A grande surpresa foi o momento de lucidez de Vitor Pereira ao reagir a estes elogios: "NÃO É SÉRIO, É FOLCLORE". Claro que não é sério, pá! E tu percebeste isso, que bom!!!... Ou foi o teu presidente que te mandou dizer?
Mesmo assim esteve bem. o candidato a treinador Vítor Pereira. Merece o aplauso... mas temos de ir ali e não podemos aplaudir.
ACADÉMICA VENDIDA
A Académica de Coimbra prestou a habitual vassalagem aos azuis, deixando-se bater por 3-0 em casa e demonstrando claramente que só ali estava para fazer o frete.
Do lado dos azuis a treta do costume, para disfarçar a tamanha falta de vergonha e de verdade desportiva, qualifica-se o adversário como grande equipa, equipa forte e etc.
Do lado dos pretos, o enganador Pedro Emanuel, portista assumido, a assumir culpas pela derrota - a sério, pá? Ninguém diria! - e uma conversa tola para enganar os que andam a dormir, dizendo que a estratégia não foi a melhor, entre outros disparates.
A Académica do presente já nada tem a ver com aquela que no passado era admirada por todos e que de certa forma era como um segundo clube para muita gente. Agora não passa de um clube de vendidos que não faz falta ao campeonato.
PAGUEM, CALOTEIROS!
Em comunicado publicado na sua página oficial, o Standard de Liège acusou o FC Porto de ainda não ter cumprido com as obrigações financeiras a propósito do pagamento dos passes de Steven Defour e Eliaquim Mangala, adquiridos a meio de Agosto por 6 e 6,5 milhões de euros, respectivamente.
O clube belga não pormenoriza o valor da parcela em falta e lamenta que os dragões não respondam às tentativas de contacto. "O FC Porto é um grande clube europeu em termos de ranking, mas pequeno no tratamento destas questões, porque se não tinha capacidade financeira para adquirir dois dos nossos melhores jogadores, não deviam ter negociado e a esta hora eles estariam aqui ou já teriam assinado por outro clube. Não se preocuparam em dar-nos uma explicação, apesar das nossas inúmeras tentativas para chegar à fala com algum responsável", queixou-se Pierre François, director-geral do clube, a O JOGO.
Para o Standard de Liège, a afronta é maior na medida em que, segundo François, os dois jogadores viram a saída da Bélgica facilitada. "O Standard enviou os certificados internacionais dos jogadores, mas o FC Porto não cumpriu com as suas obrigações de pagamento. O Standard não tem a dimensão do FC Porto e precisa de receber", avisa, prometendo, "a menos que o FC Porto cumpra com as suas obrigações ainda nos próximos dias", uma queixa em instâncias insuperiores. "Acredito que o FC Porto esteja em dia com o que estava acordado com os jogadores, mas com o Standard falhou às suas obrigações, pelo que encaramos seriamente a possibilidade de tomar medidas junto das instâncias internacionais para fazer valer os nossos direitos, apesar de sabermos que estes são sempre processos demorados."
Da parte dos dragões não houve esclarecimentos. A Agência Lusa, citando uma fonte não identificada, sublinha que o atraso é de apenas "alguns dias" e que se deve a um alegado incumprimento do Atlético de Madrid. "O Atlético de Madrid ainda não pagou a transferência de Radamel Falcao e isso obriga ao adiamento de alguns pagamentos", escreveu a Lusa, com base na mesma fonte do FC Porto. Aliás, o campeão português chegou até a adiar o envio do certificado internacional do colombiano, mas fê-lo, entretanto, e aparentemente sem que a situação tenha sido resolvida.
O Standard não está pelos ajustes e quer ser ressarcido pela venda dos jogadores. Por ter negociado com dois clubes portugueses no defeso - FC Porto e Benfica -, Pierre François aproveitou esse facto para uma comparação. "Sem nos querermos meter em quezílias entre clubes, o Benfica teve um comportamento completamente diferente e procedeu ao pagamento acordado, mal recebeu o certificado internacional de Witsel", apontou.
A terminar, o director-geral explica o porquê do comunicado público: "Numa altura em que Michel Platini, presidente da UEFA, fala em fair-play financeiro, queremos denunciar esta situação, dizer a verdade e dar um sinal de alarme contra os clubes incumpridores em matéria de transferências."
A fonte desta notícia é O Jogo, como poderia ser outro qualquer, mas sendo um jornal tão ligado ao FC Porto e que tanto defende esse clube, dá ainda mais gozo publicá-la aqui.
Acusar o Atlético de Madrid para justificar a falta de pagamento é a cereja no topo do bolo.
É uma vergonha mas no fundo já estamos habituados a esses caloteiros e betoteiros.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
ZENIT - JUSTIÇA NO DIA DAS MENTIRAS
OBRIGADO ZENIT!
Antes de mais, este é o dia das mentiras porque, na verdade, o FC Porto não faz 118 anos. Como sabemos, a data que eles reclamam como a da sua fundação não passa de uma mentira nojenta. Passemos ao jogo.
Nem o ladrão do ÁRBITRO, QUE ROUBOU UM GOLO LIMPO, conseguiu parar o Zenit.
Infelizmente o poste, o Helton e a falta de eficácia na concretização impediram o Zenit de esmagar os azuis da periferia da cidade do Porto com uma goleada histórica e sobretudo merecida, muito merecida.
O resultado de 3-1 é assim escasso e não traduz aquilo que se passou em campo.
Apesar do golo de RRRRames aos 10 minutos, a equipa da casa pouco se importou com Hulkes e truques e partiu para uma jogatana.
A justiça chegou também pela mão do árbitro, na primeira parte, muito antes do golo escandalosamente roubado ao Zenit, no segundo tempo. Fucile foi expulso, justamente, e pelo menos na Rússia não goza do privilégio que a arbitragem portuguesa lhe concede vergonhosamente. O lugar desse arruaceiro é fora do campo.
Desta vez aquela tentativa de treinador que se chama Vitor Pereira talvez não tenha muita vontade de falar, depois de engolir três sapos com gelo e tudo. As desculpas que vai inventando para enganar os adeptos começam a não servir para nada. Quem dizia que não festeja empates, é bom que pense em bater pelo menos umas palminhas sempre que empata, um pontinho é um pontinho.
Noite histórica para o Zenit que venceu pela primeira vez em casa para a Liga dos Campeões. O mais agrádavel foi terem os Cabeçudos como adversários.
Recorde-se que o ex-portista Bruno Alves não jogou devido a castigo por expulsão. Era muito conveniente a sua ausência, para os eu clube do coração. Como se viu ninguém se deve ter lembrado dele e até foi bom não jogar. Se jogasse... ainda perdia as bolas na defesa.
Mais uma vez, OBRIGADO ZENIT!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
JESUS RESPONDE À LETRA
Agora que o treinador dos azuis anda aí um pouco aflitinho porque já deve sentir o bafo dos adeptos mais radicais na nuca, ao ponto de até o presidente vir a público dizer que confia nele - o que normalmente é mau agoiro - eis que se sucedem as desculpas esfarrapadas para os pontos perdidos e começam as marionetas falantes (leia-se jogadores) a passar cá para fora todo o género de disparates que os seus superiores lhes mandam dizer.
Jorge Jesus, treinador do Benfica, deu uma resposta bem dada ao Vítor Pereira acerca do resultado do jogo e da acusação de que o Benfica procurou um ponto e o Porto perdeu dois:
"No Dragão o Benfica acabou o jogo com Cardozo, Saviola, Nico, Bruno e Axel, praticamente cinco jogadores de caraterísticas ofensivas. Quando se tira um ponta-de-lança (Kléber) e coloca-se um médio, pergunto quem mexeu na equipa para manter o ponto?"
Esta é a resposta, mais do que merecida, aliás,que qualquer pessoa inteligente percebe, desde que seja inteligente, naturalmente.
Jorge Jesus, treinador do Benfica, deu uma resposta bem dada ao Vítor Pereira acerca do resultado do jogo e da acusação de que o Benfica procurou um ponto e o Porto perdeu dois:
"No Dragão o Benfica acabou o jogo com Cardozo, Saviola, Nico, Bruno e Axel, praticamente cinco jogadores de caraterísticas ofensivas. Quando se tira um ponta-de-lança (Kléber) e coloca-se um médio, pergunto quem mexeu na equipa para manter o ponto?"
Esta é a resposta, mais do que merecida, aliás,que qualquer pessoa inteligente percebe, desde que seja inteligente, naturalmente.
sábado, 24 de setembro de 2011
FC PORTO, A SUA VERDADEIRA HISTÓRIA.
Aqui transcrevemos o que já o Tripeiro em 1926 publicava, escrito pela mão de um dos fundadores, um dos verdadeiros fundadores, do FC Porto, que assim deixou o testemunho sobre o início do clube.
A história do FC Porto começa aqui e não em 1893. A mentira, por muito grande que seja é sempre uma mentira, criada por gente egoísta e mal intencionada.
Este texto já foi publicado noutras ocasiões em papel impresso e também na internet. Não é de todo estranho que os descendentes do grupo fundador do clube não lutem pela reposição da verdade. Mas vão lutar contra quem? O melhor é mesmo resignarem-se e deixar que a mentira se mantenha.
FC Porto fundado em 1893?... De maneira nenhuma.
Aqui segue o texto que conta a verdadeira história do clube:
in «O Tripeiro», 1 de Março de 1926, 3ª série, nº5 (113)
«Por achar interessante vamos descrever como foi organizado nesta cidade o «Foot-Ball Club do Porto», o brilhante grupo desportivo que tanto tem honrado o nome da nossa terra.
Sentimos um grande contentamento em fazer esta descrição, não só pela honra que temos de ser um dos instaladores d’aquelle Club, como também por evocarmos uma época saudosa da nossa descuidada juventude.
Existia, há trinta e tal annos no Porto O Grupo do Destino, composto de uma rapaziada alegre, ruidosa, entusiasta, buliçosa, cuja missão era divertir-se, após as horas de trabalho. Não havia local onde bem se comesse e melhor se bebesse que O Grupo do Destino não conhecesse!
Rima e era verdade! Aquilo eram bons estomagos e bons gastronomos!
Partidas, piadas, blagues, bom humor, tal era o programa do Grupo do Destino.
As suas festas marcavam pela originalidade e decorriam sempre cheias de grande entusiasmo!
Com que recordações lembramos essa mocidade cheia de alegria e vivacidade!
Um dia o presidente do Grupo, isto pelas alturas de 1904 ou 1905, o saudoso José Monteiro da Costa, foi com seu pae visitar a Hespanha, França e Inglaterra. Nas constantes epistolas que nos enviava, descrevia com muito entusiasmo um jogo de bola a que tinha assistido em Inglaterra e que logo que chegasse ao Porto nos daria algumas explicações a fim de também o jogarmos!
Annunciada a sua vinda, um grupo de amigos sinceros, pois Monteiro da Costa de tudo era merecedor, foi esperal-o a Ermezinde. Foi uma alegria doida a sua chegada. Monteiro da Costa até ao Porto descreveu rapidamente as impressões da viagem, tendo frases, as mais entusiasticas, para o tal jogo da bola que muito o interessava e que era nem mais nem menos que o foot-ball.
Ouvil-o e resolver que O Grupo do Destino organizasse um grupo de foot-ball foi obra de um momento.
Os presentes já sabiam que com o que fosse resolvido todos concordavam; a divisa do Grupo era um por todos e todo por um.
Passados dias, realizou-se a reunião magna de todos os socios para tratar do importante asumpto - a instalação do grupo de foot-ball. Com as costumadas piadas, facecias, blagues, etc., apareceram de entrada dois obices a resolver: - 1º o desconhecimento completo, por parte de todos os sócios, de tal jogo; 2º, a falta de dinheiro, pois, com toda a sinceridade o dizemos, a maioria dos socios eram alegrêtes mas .....pobrêtes!
Como se sabe, no Porto, o foot-ball era quasi desconhecido. Somente existiam dois clubes onde se fazia esse jogo, que eram o Oporto Cricket e o Boavista Foot-Ball, aquele composto pela rapaziada das colónias ingleza e alemã, quasi todos empregados nas diversas casas commerciantes estrangeiras d’esta cidade, e este pelo pessoal da fábrica Graham, à Avenida da Boavita.
Estes clubes várias vezes se encontraram em desafios nos seus campos de jogos, mas a assistencia era restrita ás familias dos socios, razão porque era pouco conhecido entre nós.
Havia alguns portuenses, poucos, que conheciam o foot-ball; eram aquelles rapazes que tinham estudado nos colegios de Inglaterra e Belgica, onde aquelle jogo era obrigatorio.
Os rapazes do Grupo do Destino desconheciam por completo o jogo de que se tratava, mas isso não os intimidou. Resolveram unanimemente organisar n’esta cidade «o Foot-Ball Club do Porto». Estava resolvido o 1º obice, pois diziam: dar pontapés na bola é facílimo!....
O que era desconhecer a technica do foot-ball!.....
Quanto ao 2º obice - a falta de dinheiro – também tudo se conseguiu. O Grupo do Destino tinha resolvido apresentar no futuro cortejo, promovido pelo Club dos Fenianos, um carro carnavalesco e para esse effeito todos os seus socios pagavam um quota mensal. A assembleia magna resolveu que as quotas que se tinham pago para o carro carnavalesco fossem gastas com a instalação do «Foot-Ball Club do Porto» e assim os dois obices apresentados no principio da reunião desapareceram.
O Grupo do Destino jamais deixava de levar a effeito aquillo que pensasse fazer!
Foi logo nomeada uma commissão administrativa para dirigir os negócios do Club, ficando na presidência José Monteiro da Costa e como secretário o auctor d’estas desataviadas linhas.
N’essa occasião foi também escolhida a côr da equipe, e, caso curioso, apesar da maioria dos socios installadores ser de republicanos - alguns até comprometidos nas conspirações - a escolha recaiu no azul e branco, pois eram as cores da bandeira nacional!
Foi alugado um bocado de terreno da rua Anthero de Quental, onde os socios installadores se iam treinando no jogo.
Um dia appareceu no Club um italiano – Catulo Gadda – empregado na Fabrica Mariani, ás Devezas, disposto a jogar. Foi recebido de braços abertos, pois era alguem que conhecia o foot-ball. Era um explendido defeza pelo pontapé forte que possuia.
Já tinhamos dois «onze», mas pouco faziamos. Pois se não tinhamos nascido para aquilo!....
Certa tarde andavamos no campo treinando-nos e alguem nos comunica que um cavalheiro desejava falar-nos. Fomos ter com esse cavalheiro e reconhecemos a vontade que tinha de nos ver jogar. Mostramos-lhe o pouco conhecimento que tinhamos de foot-ball e passados minutos o tal cavalheiro concordava que realmente ainda estavamos um pouco atrazados na tecnica do foot-ball.... Mr. Cassigne, ilustre subdito francez, muito conhecido n’esta cidade e que era o cavalheiro que desejou ver jogar, foi muito amavel na apreciação que fez ao nosso jogo, pois não estavamos atrazados na tecnica do jogo, estavamos atrazadisimos!....
Conhecendo a boa vontade de Mr. Cassaigne, em prestar-nos os seus serviços, pedimos-lhe para tomar a direcção tecnica do foot-ball, a que acedeu com todo o entusiasmo. Não fomos só nós os instruidos. Mr. Cassaigne, com toda a solicitude, instruiu também os rapazes do Collegio da Boavista, ao tempo pertencente ao fallecido professor João Diogo, e instruiu os rapazes da Escola de Allunos Marinheiros, que se encontravam a bordo da Corveta Estephania.
Entrou para socio o conhecido desportista Romualdo Torres, que immediatamente propoz também, entre outros, Antonio Calém, Antunes Lemos, António Sá, Eduardo Villares, Nuno Salgueiro e António Campos que conheciam muito bem o foot-ball.
E assim, com todos estes elementos, já se via aos domingos o campo – já agora com o tamanho que a regras indicavam – todo cheio de uma afluencia que ali acorria para ver com todo o interesse as várias fases do foot-ball. Romualdo Torres, sempre disposto ao levantamento do Club, organizava constantes desafios com os dois clubes que existiam, o Oporto Cricket e o Boavista e assim o »Foot-Ball do Porto» iniciou a sua carreira auspiciosa.
Dos installadores ainda são vivos, parecendo-nos, porém que nenhum é socio, Amadeu Maia, jornalista; Candido Pinto da Mota e Manuel Luiz da Silva, despachantes oficiaes; Joaquim Pinto Rodrigues Freitas e Alvaro Osorio da Silva Cardoso, industriaes; Antonio Moreira da Silva, Joaquim Antonio Mendes Correia e Antonio Baptista Junior, empregados comerciaes; Manuel Sacramento, armador, Joaquim Silva, negociante e o auctor d’estas linhas.
E aqui está como um club organizado por rapazes que ignoravam o que era o foot-ball tanta propaganda teem feito em prol do Foot-Ball!.....».
Nota: o autor, Joaquim Pereira da Silva, para além de 1º secretário, foi presidente do FCP em 1912-13, era comerciante na rua dos Caldeireiros, nº97.
ESTE ERA O GRUPO DO DESTINO, OS VERDADEIROS FUNDADORES DO FC PORTO
A história do FC Porto começa aqui e não em 1893. A mentira, por muito grande que seja é sempre uma mentira, criada por gente egoísta e mal intencionada.
Este texto já foi publicado noutras ocasiões em papel impresso e também na internet. Não é de todo estranho que os descendentes do grupo fundador do clube não lutem pela reposição da verdade. Mas vão lutar contra quem? O melhor é mesmo resignarem-se e deixar que a mentira se mantenha.
FC Porto fundado em 1893?... De maneira nenhuma.
Aqui segue o texto que conta a verdadeira história do clube:
in «O Tripeiro», 1 de Março de 1926, 3ª série, nº5 (113)
«Por achar interessante vamos descrever como foi organizado nesta cidade o «Foot-Ball Club do Porto», o brilhante grupo desportivo que tanto tem honrado o nome da nossa terra.
Sentimos um grande contentamento em fazer esta descrição, não só pela honra que temos de ser um dos instaladores d’aquelle Club, como também por evocarmos uma época saudosa da nossa descuidada juventude.
Existia, há trinta e tal annos no Porto O Grupo do Destino, composto de uma rapaziada alegre, ruidosa, entusiasta, buliçosa, cuja missão era divertir-se, após as horas de trabalho. Não havia local onde bem se comesse e melhor se bebesse que O Grupo do Destino não conhecesse!
Rima e era verdade! Aquilo eram bons estomagos e bons gastronomos!
Partidas, piadas, blagues, bom humor, tal era o programa do Grupo do Destino.
As suas festas marcavam pela originalidade e decorriam sempre cheias de grande entusiasmo!
Com que recordações lembramos essa mocidade cheia de alegria e vivacidade!
Um dia o presidente do Grupo, isto pelas alturas de 1904 ou 1905, o saudoso José Monteiro da Costa, foi com seu pae visitar a Hespanha, França e Inglaterra. Nas constantes epistolas que nos enviava, descrevia com muito entusiasmo um jogo de bola a que tinha assistido em Inglaterra e que logo que chegasse ao Porto nos daria algumas explicações a fim de também o jogarmos!
Annunciada a sua vinda, um grupo de amigos sinceros, pois Monteiro da Costa de tudo era merecedor, foi esperal-o a Ermezinde. Foi uma alegria doida a sua chegada. Monteiro da Costa até ao Porto descreveu rapidamente as impressões da viagem, tendo frases, as mais entusiasticas, para o tal jogo da bola que muito o interessava e que era nem mais nem menos que o foot-ball.
Ouvil-o e resolver que O Grupo do Destino organizasse um grupo de foot-ball foi obra de um momento.
Os presentes já sabiam que com o que fosse resolvido todos concordavam; a divisa do Grupo era um por todos e todo por um.
Passados dias, realizou-se a reunião magna de todos os socios para tratar do importante asumpto - a instalação do grupo de foot-ball. Com as costumadas piadas, facecias, blagues, etc., apareceram de entrada dois obices a resolver: - 1º o desconhecimento completo, por parte de todos os sócios, de tal jogo; 2º, a falta de dinheiro, pois, com toda a sinceridade o dizemos, a maioria dos socios eram alegrêtes mas .....pobrêtes!
Como se sabe, no Porto, o foot-ball era quasi desconhecido. Somente existiam dois clubes onde se fazia esse jogo, que eram o Oporto Cricket e o Boavista Foot-Ball, aquele composto pela rapaziada das colónias ingleza e alemã, quasi todos empregados nas diversas casas commerciantes estrangeiras d’esta cidade, e este pelo pessoal da fábrica Graham, à Avenida da Boavita.
Estes clubes várias vezes se encontraram em desafios nos seus campos de jogos, mas a assistencia era restrita ás familias dos socios, razão porque era pouco conhecido entre nós.
Havia alguns portuenses, poucos, que conheciam o foot-ball; eram aquelles rapazes que tinham estudado nos colegios de Inglaterra e Belgica, onde aquelle jogo era obrigatorio.
Os rapazes do Grupo do Destino desconheciam por completo o jogo de que se tratava, mas isso não os intimidou. Resolveram unanimemente organisar n’esta cidade «o Foot-Ball Club do Porto». Estava resolvido o 1º obice, pois diziam: dar pontapés na bola é facílimo!....
O que era desconhecer a technica do foot-ball!.....
Quanto ao 2º obice - a falta de dinheiro – também tudo se conseguiu. O Grupo do Destino tinha resolvido apresentar no futuro cortejo, promovido pelo Club dos Fenianos, um carro carnavalesco e para esse effeito todos os seus socios pagavam um quota mensal. A assembleia magna resolveu que as quotas que se tinham pago para o carro carnavalesco fossem gastas com a instalação do «Foot-Ball Club do Porto» e assim os dois obices apresentados no principio da reunião desapareceram.
O Grupo do Destino jamais deixava de levar a effeito aquillo que pensasse fazer!
Foi logo nomeada uma commissão administrativa para dirigir os negócios do Club, ficando na presidência José Monteiro da Costa e como secretário o auctor d’estas desataviadas linhas.
N’essa occasião foi também escolhida a côr da equipe, e, caso curioso, apesar da maioria dos socios installadores ser de republicanos - alguns até comprometidos nas conspirações - a escolha recaiu no azul e branco, pois eram as cores da bandeira nacional!
Foi alugado um bocado de terreno da rua Anthero de Quental, onde os socios installadores se iam treinando no jogo.
Um dia appareceu no Club um italiano – Catulo Gadda – empregado na Fabrica Mariani, ás Devezas, disposto a jogar. Foi recebido de braços abertos, pois era alguem que conhecia o foot-ball. Era um explendido defeza pelo pontapé forte que possuia.
Já tinhamos dois «onze», mas pouco faziamos. Pois se não tinhamos nascido para aquilo!....
Certa tarde andavamos no campo treinando-nos e alguem nos comunica que um cavalheiro desejava falar-nos. Fomos ter com esse cavalheiro e reconhecemos a vontade que tinha de nos ver jogar. Mostramos-lhe o pouco conhecimento que tinhamos de foot-ball e passados minutos o tal cavalheiro concordava que realmente ainda estavamos um pouco atrazados na tecnica do foot-ball.... Mr. Cassigne, ilustre subdito francez, muito conhecido n’esta cidade e que era o cavalheiro que desejou ver jogar, foi muito amavel na apreciação que fez ao nosso jogo, pois não estavamos atrazados na tecnica do jogo, estavamos atrazadisimos!....
Conhecendo a boa vontade de Mr. Cassaigne, em prestar-nos os seus serviços, pedimos-lhe para tomar a direcção tecnica do foot-ball, a que acedeu com todo o entusiasmo. Não fomos só nós os instruidos. Mr. Cassaigne, com toda a solicitude, instruiu também os rapazes do Collegio da Boavista, ao tempo pertencente ao fallecido professor João Diogo, e instruiu os rapazes da Escola de Allunos Marinheiros, que se encontravam a bordo da Corveta Estephania.
Entrou para socio o conhecido desportista Romualdo Torres, que immediatamente propoz também, entre outros, Antonio Calém, Antunes Lemos, António Sá, Eduardo Villares, Nuno Salgueiro e António Campos que conheciam muito bem o foot-ball.
E assim, com todos estes elementos, já se via aos domingos o campo – já agora com o tamanho que a regras indicavam – todo cheio de uma afluencia que ali acorria para ver com todo o interesse as várias fases do foot-ball. Romualdo Torres, sempre disposto ao levantamento do Club, organizava constantes desafios com os dois clubes que existiam, o Oporto Cricket e o Boavista e assim o »Foot-Ball do Porto» iniciou a sua carreira auspiciosa.
Dos installadores ainda são vivos, parecendo-nos, porém que nenhum é socio, Amadeu Maia, jornalista; Candido Pinto da Mota e Manuel Luiz da Silva, despachantes oficiaes; Joaquim Pinto Rodrigues Freitas e Alvaro Osorio da Silva Cardoso, industriaes; Antonio Moreira da Silva, Joaquim Antonio Mendes Correia e Antonio Baptista Junior, empregados comerciaes; Manuel Sacramento, armador, Joaquim Silva, negociante e o auctor d’estas linhas.
E aqui está como um club organizado por rapazes que ignoravam o que era o foot-ball tanta propaganda teem feito em prol do Foot-Ball!.....».
Nota: o autor, Joaquim Pereira da Silva, para além de 1º secretário, foi presidente do FCP em 1912-13, era comerciante na rua dos Caldeireiros, nº97.
ESTE ERA O GRUPO DO DESTINO, OS VERDADEIROS FUNDADORES DO FC PORTO
O COSTUME, POR ESSA EUROPA FORA
Fulanos da corja dos azuis continuam a marcar passo por aí fora, seja o Villas Boas em Inglaterra, seja o Mourinho em Espanha, seja este sujeito, o Vítor Pereira, ali pelos lados da periferia da cidade do Porto.
Não ganham um jogo... queixam-se do árbitro. Estes então, tão habituados que estão a ser levados ao colo e a saírem impunes de toda a sujidade que praticam em campo, andam agora muito queixosos em relação à arbitragem.
Não deixa de ser absurdo que se queixem daquilo que lhes dá mais sustento.
Este treinador...zeco deixou um bocado a fanfarronice de lado para se dedicar às queixinhas. Mais do mesmo ali para os lados do aterro.
Não ganham um jogo... queixam-se do árbitro. Estes então, tão habituados que estão a ser levados ao colo e a saírem impunes de toda a sujidade que praticam em campo, andam agora muito queixosos em relação à arbitragem.
Não deixa de ser absurdo que se queixem daquilo que lhes dá mais sustento.
Este treinador...zeco deixou um bocado a fanfarronice de lado para se dedicar às queixinhas. Mais do mesmo ali para os lados do aterro.
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